Os primeiros habitantes da região de Cláudio pertenciam à nação indígena Cataguás, conhecidos por resistirem ferozmente aos bandeirantes paulistas. O historiador Diogo de Vasconcelos descreveu as dificuldades enfrentadas pelos primeiros exploradores, marcadas por constantes guerras que deslocavam tribos e abriam caminhos para o interior.
O antigo nome de Cláudio era “Paragem do Cláudio”, ponto de descanso para viajantes. Diferente de outras cidades mineiras, sua fundação não se relaciona com a presença de ouro, mas com os caminhos que levavam às minas. O povoamento fez parte do processo de colonização do Brasil, que exigia a ocupação das terras e a organização de um modelo econômico-administrativo. Comerciantes, tropeiros e outros viajantes impulsionaram a região, especialmente após o declínio da mineração, a partir de 1750, quando a agricultura ganhou força.
A presença dos sesmeiros foi fundamental nesse período. Em 17 de outubro de 1754, Manoel Carvalho da Silva recebeu a primeira sesmaria em Cláudio, já habitando a terra que comprara de José Jácomo Raposo e Bento de Oliveira Ramos. Construiu sua fazenda e a igreja de Nossa Senhora do Desterro, cuja torre era visível de sua residência. Segundo Lázaro Barreto, o casarão de 22 cômodos era ponto de parada de muitos viajantes.
Outras sesmarias importantes foram concedidas a Francisco José (1768), nas cabeceiras do Ribeirão de Cláudio, e Francisco Pires Campos, próximo ao Ribeirão São Domingos. As famílias Costa, segundo o historiador David de Carvalho, foram os primeiros habitantes da região.
Em 1795, Cláudio contava com 1.030 habitantes em 165 casas, conforme censo da Matriz de Santo Antônio da Vila de São José. A capela local, dedicada a Nossa Senhora da Conceição, era filial da freguesia de São José Del Rei e já possuía pia batismal em 1761.
Durante a efervescência política do século XVIII, influenciada pela Inconfidência Mineira, Cláudio se desenvolveu como arraial agrícola. Em 1861, Oliveira tornou-se cidade e, em 1868, comarca — o que favoreceu Cláudio em sua busca por autonomia. No período republicano, o Conselho Distrital de Cláudio ganhou força. Em 1909, o distrito foi elevado à condição de vila, graças a esforços de lideranças locais como Clarimundo Agapito Paes e o Coronel Joaquim da Silva Guimarães. José Cândido de Moraes Castro, segundo presidente do Conselho, também teve papel importante no desenvolvimento da cidade.
Cláudio permaneceu como parte do município de Oliveira até 30 de agosto de 1911, quando, por força da Lei nº 556, foi emancipado, sendo criado o município, cuja instalação se deu em 1º de julho de 1912.
(Memória Claudiense – Facebook)

REFLEXÃO BÍBLICA
Depositei toda a minha esperança no Senhor; ele se inclinou para mim e ouviu o meu grito de socorro. (Salmo 40:1)
RIA… POR FAVOR!
O sujeito chega pro gerente de banco e diz:
– Eu queria levar um papo com senhor…
– Pois não! Pode falar!
– Mas eu preferia conversar com o senhor lá no fundo da agência…
– Ora, pode falar aqui mesmo. Que diferença faz?
– Pois é… Eu quero falar no fundo. É que tô precisando de um dinheirinho e me disseram que o gerente tem jeito de um tremendo mau caráter, mas no fundo, é um bom sujeito!
MÁXIMAS DO PROFESSOR CARLINHOS.
A mocinha de cabelos dourados, lindos, lindos, pasmada junto à coleguinha morena, exclama:
—“minina”…juro que não sabia que o Marcinho era mudo. Ele nunca me disse nada!
Altas horas da madrugada, Mundinho chega em casa caindo de tão bêbado e tão logo bota os pés para dentro da sala, a “dona onça” desprovida totalmente de paciência, enfia-lhe o relógio no nariz e bronqueia com alta ferocidade:
— olha aqui…quatro e quarenta e cinco. Mundinho, meio molenga, sem tirar os olhos do relógio, contra-argumenta:
— Por esse preço ….. até que é bem bonitinho, né?
