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Média de casos da dengue em Divinópolis aumenta para 55 por dia 

Cidade se aproxima das 6 mil confirmações da doença

by JORNAL AGORA

Ígor Borges

A dengue continua sendo motivo de muita preocupação em Divinópolis. A cidade se aproxima da casa dos 6 mil casos e das 300 hospitalizações no ano. Três mortes foram confirmadas e outras oito estão em investigação. 

No final de março, o Agora fez um panorama sobre a doença e na época, 3.501 casos haviam sido confirmados. De lá para cá,  período que já era para haver diminuição, mais de 2 mil pacientes testaram positivo para a doença.

Números

Dados da Semusa mostram que Divinópolis tem 8.466 notificações e 5.864 casos confirmados da doença. Oito registros de chikungunya também foram contabilizados.

A média chega a 55 casos por dia, o que significa  mais de dois casos por hora. No montante, Divinópolis tem, em média, um registro confirmado a cada 25 minutos. 

Em comparativo com o final de março, a cidade tinha  5.214 notificações e 3.501 casos confirmados da doença. Desde então, houve um aumento de 2.363 confirmações.

A média também aumentou, pois na época, ela ultrapassava 40 casos por dia, ou um registro confirmado a cada 30 minutos.

Outros dados

Os números atuais ainda apontam para 298 hospitalizações. Três mortes já foram confirmadas e oito ainda estão em investigação.

O Centro (595) lidera o ranking de bairros com mais casos confirmados da doença. São José (330), Planalto (280), Bom Pastor (226) e Porto Velho (213) seguem a lista. 

A faixa etária de 20 a 29 anos é a que registra maior número de confirmações. 56,6% dos casos foram registrados em mulheres e 43,4% em homens. Os números foram atualizados no dia 15 de abril.

Fumacê

Em Divinópolis, a Prefeitura mantém o carro fumacê percorrendo as ruas da cidade. A aplicação começa a partir das 6h. Confira a programação:

Quinta-feira, 18.

Manhã

– Bairro Interlagos.

Tarde

– Bairro Quintino.

Sexta-feira, 19

Manhã

– Bairro São Luís.

Tarde

– Bairros Quinta das Palmeiras e Cidade Jardim.

Sábado, 20

– Bairro Quintino.

— A escala do veículo fumacê é feita de acordo com o total de notificações das últimas quatro semanas epidemiológicas, conforme critério preconizado pelo Ministério da Saúde, sendo utilizada somente para bloqueio de transmissão e para controle de surtos ou epidemias, conforme os números de notificações — informou.

Outras ações também são necessárias.

— A Semusa ressalta que é fundamental que todos façam a sua parte no combate ao mosquito Aedes aegypti. Eliminar água parada, tampar caixas d’água, retirar os pratinhos dos vasos de planta, recolher lixos, são algumas medidas importantes para prevenir a dengue — reforça as orientações. 

A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, explica que o fumacê não substitui as ações de prevenção. 

— Quando usamos o fumacê, quer dizer que a estratégia de prevenção não foi suficiente porque a gente está combatendo o mosquito adulto. Temos de focar no uso de larvicidas para não deixar o mosquito nascer. É importante que o município faça isso com o apoio dos agentes de combate a endemias entrando na casa das pessoas, fazendo uma ação focalizada — orienta. 

Ambulatório

Pacientes com suspeita de dengue devem procurar o ambulatório localizado à rua Nova Serrana, 140, no bairro Afonso Pena. A unidade funciona das 7h às 19h, todos os dias da semana. 

— No ambulatório é realizada a triagem, coleta de exames e consultas dos casos classificados como A, B e C, com sintomas leves. Já os casos com sintomas graves são encaminhados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) — reforça a Prefeitura. 

Sintomas 

Confira os principais sintomas da dengue: 

  • Dor abdominal intensa e contínua;
  • Vômitos persistentes;
  • Acúmulo de líquidos em cavidades corporais (seja no abdômen ou entre os tecidos que revestem o pulmão ou o tórax);
  • Letargia e irritabilidade;
  • Dificuldade de respirar;
  • Aumento do tamanho do fígado (hepatomegalia);
  • Hipotensão postural (queda na pressão arterial após levantar);
  • Aumento progressivo do hematócrito;
  • Sangramento de mucosas como gengivas e nariz;
  • Sangue nas fezes. 

— Todas as faixas etárias estão suscetíveis à dengue grave, mas o risco pode ser maior em idosos, gestantes ou pessoas com comorbidades como diabetes e hipertensão arterial. Além disso, as chances de se desenvolver 

Nos casos mais leves, a recomendação é de repouso, enquanto durar a febre; ingestão de líquidos; administração de paracetamol ou dipirona em  quadro grave da doença é maior quando a pessoa tem dengue pela segunda vez — informa o Ministério da Saúde.

Na maioria dos casos, há uma cura espontânea depois de dez dias, acrescenta a pasta.

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