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Samu depende de liberação de verba para custear atividades

by Portalagora

 

 

Flávio Flora

 

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) depende apenas de um ato administrativo do Ministério da Saúde para entrar em operação externa, porque, internamente, o sistema já está pronto, possui pessoal capacitado para funcionar, dispõe de 24 ambulâncias (equipadas como UTI) para atender a região Oeste e com estrutura adequada para sediar o serviço central de regulação.

Na véspera de se reunir com o ministro Ricardo Barros, da Saúde, em Brasília, amanhã, o deputado Domingos Sávio (PSDB) e o prefeito Vladimir Azevedo (PSDB) visitaram na manhã de ontem as instalações da Central do Samu, percorrendo as dependências do prédio (antigo Pronto-Socorro Regional) para levar a capital federal, as “últimas notícias do local”.

A visita foi conduzida pelo secretário executivo do Centro de Regulação, José Márcio Zanardi, e pelo diretor médico Marco Aurélio Lobão Mendes. Durante a vistoria, os equipamentos de monitoração e de conexão com a rede de assistência emergencial (24 pontos na macrorregião) foram ligados para teste, funcionando com alta tecnologia digital com mais de 10 terminais de atendimentos simultâneos. Até os dispositivos de segurança elétrica foram conferidos, havendo reserva de energia por mais quatro horas, antes de se ligar o gerador, em eventual interrupção.

 

Demora do Samu

 

Além dos diretores do Samu, na audiência com o ministro Barros, também estarão presentes o secretário estadual de Saúde de Minas, Nalton Moreira, e prefeitos integrantes do Consórcio Intermunicipal de Saúde da Região Ampliada Oeste para Gerenciamento dos Serviços de Urgência e Emergência (CIS-URG Oeste). Nesta audiência, informações sobre a situação atual serão postas na mesa, incluindo a conclusão do Hospital Regional do Espírito Santo e novo momento do Hospital São João de Deus. Mas a demora na entrada em operação do serviço de urgências, em um “stand by” que dura meses, será o tema principal da agenda.

Segundo o deputado Domingos Sávio, tudo já está pronto para entrar em ação, sendo aguardada apenas uma Portaria do Ministério que garanta os recursos de custeio, juntamente coma Secretaria Estadual de Saúde.

— Dessa audiência com o ministro e o secretário estadual, nós pretendemos sair de lá com uma posição clara da garantia do dinheiro para custeio e para que todo esse sistema comece a funcionar — ressalta o deputado.

 

Vidas perdidas

 

Ao todo, estão prontas para entrar em ação cerca de 360 pessoas, capacitadas e qualificadas para as diversas atividades de urgências médicas.

— Infelizmente, nós temos perdido vidas todos os dias pela ausência de um sistema eficiente como o Samu, para o qual o Oeste mineiro fez investimentos, se preparou; houve o compromisso ainda do governador anterior e do governo federal e dos atuais e, portanto, temos de fazer isso funcionar — afirma o deputado.

Domingos destacou que não apenas ele estará presente no gabinete do ministro, mas também outros deputados “que foram votados na região” para trabalhar unidos, “de maneira republicana, suprapartidária para que juntos se consiga para o povo de Divinópolis e o grande Oeste mineiro (de 55 municípios) um atendimento mais digno na área de saúde”.

O médico Marco Aurélio Lobão Mendes resumiu a situação em que se encontra a macrorregião e demonstrou como o serviço é necessário e urgente, porque a presença do Samu acaba organizando a situação crônica vivenciada, ao estabelecer a rede de atendimento, os fluxos, as vagas existentes.

 

Regulação de leitos

 

O secretário executivo do Centro de Regulação, José Márcio Zanardi, comentou que, em funcionamento, o Samu fará regulação de leitos de urgências e de todas as unidades de portas abertas para emergências.

— Hoje, o paciente grave dificilmente vai para o lugar que tem de ir. Primeiro, passa por uma unidade menor de pronto-atendimento que estiver disponível (apenas com um médico e equipe de enfermagem), e só depois vai para um hospital especializado, se houver vaga. Com o Samu, haverá condições de saber onde há uma vaga mais próxima do usuário necessitado, e encaminhá-lo para lá — avaliou Zanardi.

O prefeito Vladimir lembrou que, segundo informações da nova gestão do São João de Deus, a “sala vermelha deve começar a funcionar dentro de três meses”, o que, sem dúvida, vai aliviar a UPA e melhorar o atendimento aos dependentes de urgências hospitalares, especialmente provenientes do Samu.

 

 

 

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