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Preto no Branco: fechou com 13

by JORNAL AGORA

Enquanto este PB era escrito ontem, ainda tinham vereadores “negociando” suas filiações em outras legendas. Isso faltando poucas horas para fechar a janela partidária. Alguns preferiram observar todo o cenário de troca-troca para definir, mesmo estando apalavrados com a legenda que seria seu destino ou não. A depender de possíveis vantagens e facilidade na contagem dos votos para sacramentar a reeleição, é claro. No “fritar dos ovos”, quase todos mudaram – 13 dos 17 – com o pensamento em comum: eleições de outubro. Isso não significa, óbvio, que Flávio Marra (Patriota), Wesley Jarbas (Republicanos), Rodyson do Zé Milton (PV) e Josafá Anderson (Cidadania), não estejam pensando nesse mesmo propósito. 

Sem chapas 

Quem conhece pelo menos parte da história política de Divinópolis sabe que o MDB, antes PMDB, faz parte de processos, vitórias e conquistas importantes do Município. Só o ex-prefeito Galileu Machado esteve com o partido por 40 anos. Eis que agora, ao analisar as últimas decisões da cúpula estadual, a legenda foi reduzida a quase nada na cidade. Nem chapas terá nas eleições de outubro. A sigla, que não faz parte de nenhuma federação, caminha solta, mesmo tão debilitada no momento, tinha dois representantes da Câmara: Ademir Silva e Hilton de Aguiar. Bobos que não são, saltaram do barco. O primeiro foi para o PSDB, enquanto o segundo se juntou aos integrantes do Agir, antigo PTC. Realmente não fazia sentido continuar em uma legenda que deu uma rasteira tão grande numa pessoa fiel ao extremo ao partido, que é Galileu, referência para os dois vereadores.  Sacanagem com os filiados e uma “banana” para a cidade, arquitetadas por Hercílio Diniz, com o aval do presidente da sigla no estado, Newton Cardoso Júnior. Os dois muito bem votados aqui nas últimas eleições, diga-se de passagem. 

Vereadores ‘butina’

E não é somente os vereadores que deixaram o MDB nesta janela partidária que estão “butina de raiva” com a direção do partido em Minas. Tem os que pertencem a outras siglas também que trabalharam para os deputados nas eleições de 2022 e tiraram muitos votos daqueles que se candidataram por Divinópolis e poderiam ser outros representantes da cidade, com apenas três atuais entre ALMG e Câmara Federal. Um deles, Flávio Marra, do Patriota. Apoiou Newton Cardoso com inúmeras promessas, mas as conversas de bastidores são de que o deputado deu as costas como resposta. Por essas e outras que um vereador que antes era oposição revelou a este PB que, neste quesito, o prefeito Gleidson, seus irmãos Cleitinho, Eduardo e a vice-prefeita Janete, têm lado e garantem o que falam. Esse foi o motivo que o fez apoiar a atual gestão. Na hora certa, esta coluna revelará o nome.  

Mentira tem perna curta

É fato que o PT em Divinópolis tem sido mais resistente em acompanhar as decisões do PV e do PC do B, partidos que também compõem a Federação Brasil da Esperança. Conforme informações de bastidores, a legenda do presidente Lula tem espalhado para seus filiados que o PV trabalha para cortar número de indicações da sigla visando às eleições deste ano.  Ao fazer uma rápida apuração junto à direção da sigla local, este PB ouviu que não passa de “mais uma picuinha”. Isso porque a federação é regida por um estatuto assinado pelos presidentes das siglas a nível nacional e conforme consta no artigo 23 do estatuto, “para a formação da lista proporcional, cada partido associado terá direito de indicar candidaturas em número proporcional aos votos válidos obtidos na eleição anterior do cargo para o qual se disputa.” Ou seja, considerando os votos da eleição proporcional de Divinópolis em 2020, o PV pode indicar 12 nomes para o pleito atual, o PT 4 e o PC do B apenas 2. Regra é regra, doa a quem doer.

Prejuízo e arrecadação 

Ainda sobre o PT, representantes de motociclistas que trabalham por aplicativo rechaçam, qualquer possibilidade de regulamentação da atividade, nos moldes do que está sendo proposto pelo governo federal que tem um presidente do partido no comando.  Para os motoristas de carros por aplicativos, a proposta pode trazer prejuízos, como o limite de horas trabalhadas e mais impostos. Eles também acusam o governo de mirar apenas a arrecadação e de querer impor a presença de um sindicato entre eles. O assunto foi motivo de audiência da Comissão de Assuntos Municipais da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), nesta quarta-feira. Projeto de Lei Complementar Federal (PLP) 12/24, do governo federal,  muda as relações de trabalho destes motoristas. A depender do apoio dos políticos de oposição e da revolta dos profissionais da área, essa proposta não vai vingar. Pode até ser! 

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